Focinho gelado, 4 patas e muito amor. Essa é a descrição do Max, o novo “AUssessor de acolhimento” da Ofebas. Da raça Golden, o cão chega à organização para proporcionar conforto emocional, carinho e atenção às famílias enlutadas. A ideia surge do fato de os animais serem capazes de regular o estado emocional das pessoas.
De acordo com a gerente de negócios Patrícia Peixoto, o Max vai desempenhar papel importante para criar um ambiente mais acolhedor e ajudar na expressão das emoções durante o luto. “Ele vai oferecer companhia, distração e um toque de amor, acolhimento e energia positiva às pessoas que tanto necessitam durante a perda de um ente querido”.
Os animais trazem um impacto positivo no bem-estar emocional das pessoas. Afinal, um pet tem a capacidade de promover uma conexão pura e sincera. Com isso, o sentimento de acolhimento e compreensão gerados são capazes de promover ao ser humano que ali interage uma série de benefícios no processo de luto. Por esse e outros fatores benéficos que os animais são aliados em processos terapêuticos de diversas áreas, como para realizar visitas a ambientes hospitalares e casas de idosos, auxiliar no desenvolvimento de crianças com transtorno do espectro autista etc.
“Através da presença, do olhar, do toque, os animais proporcionam bons sentimentos às pessoas. E, durante o luto, eles podem auxiliar os familiares e amigos a lidarem com o sentimento de tristeza, incompreensão e solidão”, afirma a psicóloga da Ofebas, Ana Laura Costa (CRP 06/179479).
A gerente de negócios explica que a chegada do Max enquanto mascote da Ofebas vem ao encontro dos projetos atuais da organização, em que, inclusive, oferece aos associados assistência pet de forma gratuita, sem acréscimo no valor mensal do plano.
“Os animais são cada vez mais considerados membros das famílias. E a nossa preocupação de ‘cuidar e acolher’ se estende aos pets. Então nosso trabalho e atuação também estão voltados ao bem-estar dos animais, com cuidados veterinários, orientações, descontos em parceiros pet, organização da cerimônia de despedida ou até mesmo a cremação”, exemplifica Patrícia. A assistência pet é oferecida em contratos a partir de 2020. Em casos mais antigos é possível solicitar a migração do plano.
Treinamento para se tornar “AUsessor de acolhimento”
A preparação do Max para ser um “AUssessor de acolhimento” está sendo acompanhada de perto por profissionais renomados. O cuidado é para que todo o processo seja benéfico para ambas as partes (humana e animal), assim como leve e repleto de amor e carinho. A equipe da Valle de Educação Canina está auxiliando desde o primeiro dia da chegada do Max e vai continuar durante todo o processo, com aulas de adestramento.
O adestrador Bruno Valle conta que, de início, serão trabalhadas as questões comportamentais para enfatizar tudo aquilo que Max já tem de bom na personalidade, extraindo o máximo possível dele. “Nós iremos realçar cada vez mais no Max a paixão que ele já apresenta por pessoas, e também trabalhar os outros pontos positivos, mantendo-o como um cão doce, amável e muito receptivo”.
Esse processo será acompanhado por alguns meses. O próximo passo será acompanhar o adestramento básico com comandos simples, andar sem puxar a guia, o sentar, o deitar, entre outros. “A ideia é de que não seja um cão robotizado, que não olha para o lado, que simplesmente está focado no adestrador ou no condutor. Pelo contrário, proporcionaremos o envolvimento dele com as pessoas de maneira agradável, para que tenha prazer em fazer o trabalho de assessor de acolhimento. E tudo isso com respeito e oferecendo a melhor qualidade de vida para ele”, finaliza.